domingo, 15 de novembro de 2020

Novos caminhos, novos sabores, novas perspectivas


Terceiro dia desconectado, mas já sentindo algumas coisas novas por aqui.

A parte mais notável é o quanto estou apreciando a vida a partir de uma nova perspectiva. As coisas se tornaram mais claras. Os contatos se tornaram mais intensos. E os caminhos se tornaram um pouquinho mais claros.

Ainda sinto falta de poder postar as coisas no story ou dar aquela bizuada nos perfis alheios. Por outro lado, já venho sentindo as novas perspectivas que se colocam para mim a partir do momento em que optei por tomar o caminho que tomei.

Hoje foi o dia de desativar o Twitter. Ele já era uma rede que eu não usava muito, mas ainda me mantinha conectado a este universo.

Agora, se por um lado eu sinto essa falta, por outro continuam as novas experiências que vão se formando para mim. Ontem fui tomado por uma enorme vontade de dar uma volta pela cidade e ver o que tava rolando, além de atualizar o contato com os amigos. Terminei ficando em casa, apreciando uma cerveja que havia comprado dias atrás e que tava simplesmente uma delícia. Na verdade a apreciação sozinho, em casa, sem que ninguém precisasse ficar sabendo, tornou a experiência ainda mais significativa e interessante, e o próprio sabor das cervejas (além do camarão que eu esqueci de escaldar e que por isso ficou salgado pra caralho!) ficou muito mais acentuado do que as que eu tomava antes, tornando as coisas mais legais ainda.

A conclusão que eu tiro daí é simples: estas redes nos inebriam. Tiram a nossa capacidade de sentir a vida de uma maneira mais plena. Quando nelas, ficamos tão imersos e até mesmo dependentes delas que deixamos de apreciar a vida da sua devida forma. Ficamos lá, vendo o que os outros estão fazendo e nós mesmos nos expondo em busca dos famosos likes que nos esquecemos que temos um mundo e uma vida ao nosso redor.

Me sinto também valorizando mais os meus amigos e sua companhia. Quando saímos um pouco da hiperconectividade que estas redes nos trazem, (re)aprendemos a sentir a falta do outro, pois ele não está mais lá presente o tempo inteiro. Reaprendendo a sentir falta, reaprendemos a apreciar melhor a sua companhia quando eles estão próximos de nós. Eu me sinto até mesmo sendo mais gentil no trato com as pessoas, ainda que tenha o meu jeito assertivo de ser.

Se vou voltar? Como disse ontem, não sei. Mas mesmo que haja ainda aquela vontade de reinstalar os aplicativos e reativar as contas, por ora essas novas sensações têm se mostrado bastante interessantes, e eu estou muito a fim de aprofundar essa experiência pra ver o que será da minha vida pra daqui por diante, o que começo escutando com mais calma as músicas do Linkin Park que eu estou achando simplesmente incrível! (Depois eu falo mais a respeito)

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